Outros mundos...



O ponto de vista de Osho*
Texto retirado do livro: Aprendendo a Silenciar a mente
“Em nossa sociedade, o silêncio não traz recompensas. As palavras pagam, por isso, quanto mais articulado você for, mais você irá ganhar.
Quem são seus líderes? Quem são seus políticos? Quem são seus professores? Quem são seus padres, teólogos, filósofos? Condensados em uma única coisa, são pessoas muito articuladas. Sabem como usar as palavras de forma significativa, pungente, consistente, de forma que possam impressionar as pessoas.
Poucas vezes se falam a respeito do fato de nossa sociedade ser dominada por pessoas verbalmente articuladas. Algumas delas talvez não saibam nada: podem não ser sábia, podem não ser nem mesmo inteligentes, mas certamente sabem brincar com as palavras de forma.
É um jogo, e elas aprenderam a jogá-lo.
O pagamento é feito de várias formas, com respeito, dinheiro ou poder.
Todos tentam seguir o mesmo caminho, e a mente fica cheia de palavras e pensamentos.
Você pode ligar ou desligar seu computador, mas não pode desligar sua mente.Não há um botão para isso.Não há qualquer referência de que Deus, ao criar o mundo, ao criar o homem, tenha feito um botão para a mente de forma que fosse possível desligá-la. Sem botão, portanto, ela permanece ativa, do nascimento até a morte.
Algumas pessoas que compreendem o funcionamento dos computadores e da mente defendem uma tese muito estranha. Elas especulam que , se pudéssemos remover o cérebro de dentro da caixa craniana e mantê-lo vivo mecanicamente, ele continuaria tagarelando da mesma forma.
O cérebro não se importaria com o fato de não estar mais conectado à pessoa que sofria com ele. Mesmo conectado a uma máquina, ainda sonharia, imaginaria, sentiria medo, faria projetos, teria esperança, tentaria ser isso ou aquilo.
E não teria a menor noção de que já não poderia fazer nada, pois a pessoa à qual ele estava ligado não estava mais lá.
Na comunidade científica há quem considere um grande desperdício que a mente de um homem como Albert Einstein morra com ele. Se fosse possível implantar esse cérebro em outra pessoa, ele continuaria pensando a respeito da teoria da relatividade. E quem recebesse esse novo cérebro acordaria com novos pensamentos e a nova tagarelice sem suspeitar do que aconteceu...”

Apresento o guru Osho*:
Desde sua infância, na Índia, Osho deixava claro que não seguiria as convenções do mundo à sua volta. Ele nunca fugia de controvérsias. Para Osho, a verdade não pode fazer concessões, pois assim deixa de ser verdade. E a verdade não é uma crença, mas uma experiência. Ele nunca pede às pessoas para acreditarem no que ele diz, mas, ao contrário, pede que experimentem e percebam por si mesmas se o que ele está dizendo é verdadeiro ou não. Ao mesmo tempo, ele é implacável ao encontrar meios e maneiras de revelar o que as crenças de fato são - meros consolos para amenizar nossas ansiedades frente ao desconhecido, e barreiras para o encontro de uma realidade misteriosa e inexplorada.

Seus livros com linguagens simples e conceitos práticos se espalham não só pelo Brasil.
Em um mundo tão congestionado ele denota assuntos diversos que resultam em paz interior.
No livro Aprendendo a Silenciar a mente, Osho define "meditação" e torna o assunto menos chato do que o comum...

Seu Site: http://www.osho.com/index.cfm?Language=Portuguese

(Meu cachê foi doado para as criancinhas da Índia... =P brincadeirinha...)

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